Realizamos uma simulação de uma operação, com o objetivo de indicar ao usuário o nível de serviço mais adequado. Nesta simulação, adicionamos mais ônibus à rua, totalizando aproximadamente 320 veículos. Definimos uma frequência de viagens com um intervalo de 30 minutos para o usuário aguardar no ponto de ônibus. Tudo isso tem um custo e gostaríamos de ter uma perspectiva sobre esse custo. "A maneira que encontramos para transmitir esse custo foi demonstrar que, se a tarifa fosse dividida pelo número de usuários, o valor poderia atingir R$ 9,85", elucidou o auditor.
De acordo com o especialista, atualmente, parte desse montante seria subsidiado pela Prefeitura. "Teresina possui atualmente um sistema de transporte estimado em R$ 15 milhões, o que permitiria uma melhoria na entrega."
As simulações que realizamos envolveram 320 ônibus. "Utilizamos informações de julho de 2023, que era a data inicial do estudo, e estimamos um custo operacional para o sistema de aproximadamente R$ 15 milhões", concluiu.
No entanto, a Superintendência Municipal de Transportes e Trânsito (Strans) descarta a possibilidade de um aumento da tarifa em 2020. De acordo com Adriano Barreto, diretor do setor de transporte público do órgão, essa discussão só começará após a restauração da confiança no sistema. "Apostar na infraestrutura, seja em terminais e estações, ou no piso onde o ônibus circula." "Existem áreas onde os ônibus ainda não foram asfaltados", destacou.
"Este ano, não haverá aumento, pois nosso objetivo é justamente restaurar a credibilidade do sistema." Fornecemos condições ao usuário, aprimoramos a frota e aprimoramos as operações. Também estão sendo realizados estudos para isso, com o objetivo de ajustar o sistema para proporcionar esse conforto nas vias, especialmente nos bairros", concluiu o diretor da Strans.
Segundo o administrador, a determinação do preço da tarifa deve considerar não somente os elementos técnicos do sistema, mas também o fator social. "A tarifa técnica é um obstáculo à tarifa social, pois nosso povo, que é um povo sofrido, não tem capacidade de arcar com uma tarifa calculada com base em números frios. Portanto, realizamos uma parametrização baseada no poder aquisitivo da população", enfatizou.
Finalmente, Barreto sugeriu que a Prefeitura possa revisar o montante do subsídio concedido às empresas que prestam o serviço para prevenir um aumento brusco no custo da tarifa.
"Estamos operando no limite, portanto, os investimentos necessários serão cobertos pelo aumento do subsídio." A Prefeitura está analisando o fluxo de caixa para avaliar a situação.