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Política

"MP do Piauí investiga professora por intolerância religiosa contra aluna de 11 anos em escola de Teresina"

Mãe denunciou docente por comentários preconceituosos sobre umbanda; Secretaria de Educação afirma não ter sido notificada oficialmente.

Publicada em 04/11/25 às 15:09h - 10 visualizações

Geovane Ramos


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A denúncia foi publicada nesta terça-feira (4) no Diário do Ministério Público do Estado do Piauí.  (Foto: Reprodução/ Maps)

O Ministério Público do Estado do Piauí (MP-PI) instaurou um procedimento administrativo para investigar uma denúncia de intolerância religiosa envolvendo uma professora de matemática da Escola Municipal Walter Alencar, situada no bairro Vale Quem Tem, zona Leste de Teresina. O caso veio à tona após a mãe de uma estudante de 11 anos acusar a docente de fazer comentários preconceituosos sobre a religião da família, que segue a umbanda.

De acordo com a denúncia, publicada nesta terça-feira (4) no Diário Oficial do MP-PI, a professora teria se referido de forma depreciativa à prática religiosa da criança, associando-a à “macumba” e estimulando outros alunos a zombarem da colega.

A mãe da aluna relatou ainda que a atitude da professora seria recorrente e que, mesmo após procurar a direção da escola, nenhuma providência foi adotada. Diante disso, o MP decidiu abrir investigação para apurar as circunstâncias do caso, com base em normas constitucionais e leis de proteção aos direitos humanos e à diversidade cultural.

A Secretaria Municipal de Educação (SEMEC), por meio de nota, informou que ainda não foi oficialmente notificada sobre o suposto episódio de racismo religioso.

O órgão ministerial requisitou à escola e à SEMEC que apresentem, no prazo de 15 dias, informações sobre o conhecimento prévio dos fatos e eventuais medidas tomadas.

Segundo o MP-PI, a iniciativa visa garantir a proteção da estudante e responsabilizar possíveis autores, reforçando o compromisso institucional com a defesa de grupos historicamente vulneráveis e o combate à discriminação no ambiente escolar. O procedimento também se alinha a políticas públicas voltadas à promoção da igualdade racial e religiosa e à valorização da diversidade cultural no Brasil.




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